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Medidas financeiras para conter a crise

medidas financeiras para conter a crise

Medidas financeiras para conter a crise

As empresas dependem de uma saúde financeira estável para se manter funcionando, por isso é preciso ter medidas financeiras para conter a crise, como as empresas fazem isso? com sua folha em dia e competitivas no mercado. Quando se fala em crise, um alerta soa imediatamente para os gestores, "como vai ficar a saúde financeira da empresa?", "A organização conseguirá se manter com uma queda tão grande nas vendas?" "Será que existe alguma linha de crédito disponível para este momento?". Esses são exemplos de perguntas que são feitas nesse momento, e os órgãos do governo muitas vezes têm essas respostas, mas elas não são claras ou fáceis de se achar. Então quais medidas financeiras para conter a crise devo tomar?

Foi pensando nisso que reunimos abaixo as medidas tomadas por bancos e entidades do governo, que apostam no aumento de crédito e na flexibilização e adiamento do pagamento de dívidas para segurar a economia do nosso país, as medidas financeiras para conter a crise estão explicadas de maneira simples, para você entender e se programar ao final da leitura deste artigo.

Governo: medidas financeiras para conter a crise

Acabou de ser anunciado hoje, sexta-feira dia 27 de março de 2020, que o Governo vai liberar uma linha de crédito emergencial que irá financiar os salários de pequenas e médias empresas pelo período de 2 meses.

De acordo com o presidente do Branco Central, Roberto Campos Neto, esse crédito irá financiar no máximo, dois salários mínimos por trabalhador.

Ou seja, quem já ganha até dois salários mínimos não terá alteração no seu rendimento, e quem recebe mais que isso, a outra parte ficará a cargo da empresa que o contratou, de acordo com os critérios que ela estabelecer.

De acordo com o Banco Central:

  • o financiamento estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano;
  • o dinheiro será exclusivo para folha de pagamento;
  • a empresa terá 6 meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo;
  • os juros serão de 3,75% ao ano.

Importante frisar que as empresas que contratarem essa linha de crédito não poderão demitir funcionários pelo período de dois meses.

"O dinheiro vai direto para a folha de pagamento. A empresa fecha o contrato com o banco, mas o dinheiro vai direto para o funcionário, cai direto no CPF do funcionário. A empresa fica só com a dívida", disse Campos Neto.

De acordo com Campos Neto, a previsão é de que 1,4 milhão de pequenas e médias empresas do país sejam beneficiadas, num total de 12,2 milhões de pessoas.

Esta programa terá a parceria do BNDES(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados, numa proporção de 75% oriundos do tesouro nacional e os 15% restantes dos bancos privados. Das empresas que assinarem os contratos, os trabalhadores terão o dinheiro repassado direto para suas contas, pelos bancos.

Negociação de dívidas bancárias

No dia 16 de março de 2020, medidas para facilitar a negociação de dívidas com o banco foram aprovadas pelo CMN(Conselho Monetário Nacional), afrouxando requerimentos que devem ser cumpridos pelos bancos, como não precisarem aumentar o provisionamento para repactuação de operações de crédito nos próximos 6 meses, estima-se benefício de R$ 3,2 trilhões em crédito.

A folga de capital do sistema financeiro nacional foi ampliada em R$ 56 bilhões, isso significa mais espaço para renegociações entre empresas e bancos, elevando a capacidade de crédito para R$637 bilhões. Essa folga foi feita por meio da redução do Adicional de Conservação de Capital Principal (ACPConservação) que as instituições financeiras precisam cumprir. Houve uma queda de 2,5% para 1,25% nessa taxa, pelo prazo de um ano. E passando esse período, essa taxa vai ser gradualmente restabelecida até 31 de março de 2022.

Prazo para entrega da Defis e da Dasn-Simei prorrogado

Em função dos impactos da pandemia do Covid-19, o Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução 153 CGSN/2020, publicada no Diário Oficial da União de hoje, 26-3, que prorroga, excepcionalmente, para o dia 30/06/2020 o prazo para apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) e da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (Dasn-Simei), referentes ao ano calendário 2019.

Medidas financeiras para conter a crise pelas instituições financeiras

Os bancos também vão adotar medidas para ajudar pessoas físicas e jurídicas, visando segurar a crise, abaixo o que cada instituição vai fazer.

O Banco do Brasil vai dispor de R$ 100 bilhões para empréstimos de pessoa física, jurídica e agronegócio. Recursos para saúde, infraestrutura energética, viária e de educação estão garantidos também.

A cooperativa SICREDI vai prorrogar por 60 dias as parcelas de crédito de pessoa física e jurídica.

O Desenvolve São Paulo Disponibilizará R$200 milhões para capital de giro, reduzindo a taxa de juros de 1,43% para 1,20% ao mês e o prazo do financiamento aumenta de 36 para 42 meses, com carência de 9 meses, antes da pandemia eram 3 meses de carência.

A Caixa Econômica Federal vai destinar R$ 30 bilhões para comprar carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículo, de bancos médios caso eles passem dificuldades. R$ 40 bilhões também serão liberados para capital de giro principalmente para empresas do setor de imóveis, além de R$ bilhões para o setor agrícola.

O Banco Itaú liberou a prorrogação das dívidas pelo prazo de 60 dias pelo Itaú sob medida, permitindo a alteração da data original. E quem já contratou o Itaú sob medida pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela para até 60 dias após a contratação. E como a taxa Selic reduziu para 3,75%, houve um corte de 0,5% para os juros dos créditos de pessoa física e pessoa jurídica.

O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os seus clientes adimplentes. E poderá prorrogar em até 60 dias as linhas de crédito pessoal, direto ao consumidor (CDC), imobiliário e preventivo.

O Banco Bradesco reduziu em 0,5% a taxa de juros das linhas de crédito para clientes pessoas físicas e jurídicas, devido à taxa Selic reduzir para 3,75%

Esperamos que essas informações tragam uma maré de boas notícias para sua empresa e que as medidas financeiras para conter a crise citada nesse artigo ajude você nessa crise e saiba que pode contar com a Tedsys para otimizar e evoluir a sua gestão empresarial.

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